quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Era uma vez outra vez...

Capitulo II - Mentiras sinceras não me interessam

Pra quê mentir, fingir que perdoou?
O importante é ser leal.

Sim foram três meses de saudade, preocupação, ciúme e infidelidade e posterior deslealdade. Havia um acordo entre nós: ‘qualquer coisa poderia acontecer desde que fossemos sinceros um com o outro’. Lealdade. Justo. No entanto como todo acordo existia alguém para quebrá-lo e vejam só: não era eu.
Quando finalmente ele retornou de suas FÉRIAS nos encontramos e com toda certeza, aquele encontro foi especial. Fomos um pouco além de nossos limites. Mas não diria que não foi incrivel. Mesmo assim haviam assuntos a serem acertados e já estava na hora do acerto, talvez este estivesse um pouco atrasado.
Claro, contei tudo sem esconder qualquer minimo detalhe e ele fez o mesmo ou fingiu fazer. Mentiras e mentiras. Palavras que transmitiam alegria convertidas em mentira. Mas até então aquilo ainda era uma forma de me sentir culpada de alguma forma. Passado um tempo aquela novidade ia se aprofundando cada vez até que chegamos ao mais fundo que isso poderia chegar.
Esse, sim, foi o melhor dia da minha vida. Eu me sentia segura e protegida, cheguei até a imaginar o ‘happy ever after’ mesmo eu sabendo que não existe.
Desse dia em diante as coisas começaram a se tornar mais reais. O meu desejo de tornar o que quer que fosse aquilo oficial era forte, mas ele não achava necessário, afinal o que tem de mais em fazer tudo escondido?
E agora eu começo a perceber que tem algo de muito invertido nessa coisa toda. Quando ele percebeu que essa pseudorelação estava ficando mais séria, preferiu adiar qualquer que fosse a oficialização por um motivo que só ele entendia. E eu, como sempre, procrastinava mais ainda. Eu só queria ser mais sincera com quem devia ou quem merecia...

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